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Mostrando postagens de 2011

A CLÍNICA PSICANALÍTICA COMO PROMOTORA DE SAÚDE.

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A CLÍNICA PSICANALÍTICA COMO  PROMOTORA DE SAÚDE. Para a psicanálise, “a ética [...] segue a orientação de cada sujeito e não o que a cultura espera dele, e sim, segundo o que ele próprio é em seu desejo inconsciente” (COSTA, 2009, p. 87/88). “E, o que é mais importante, porque a maneira de fazer o sujeito existir é trazer à cena do tratamento o sujeito do inconsciente que se apresenta por meio de seu sintoma” (FIGUEIREDO, 2004, p. 78). "Starry Night" ("A Noite Estrelada") de Van Gogh. Portanto, para pensarmos na possibilidade de promoção de saúde através da escuta, entenderemos saúde como a capacidade normativa do sujeito. Desta forma, o “tema da saúde pensando na questão do que seria normal ou patológico, percebendo que o uso destes conceitos desde o século XIX, era utilizado para representar a variação de um padrão normativo” (PUTTINI & PEREIRA, 2007, p. 455). Canguilhem aposta na normatividade da vida: “a normatividade indica que a vida estabelece norm

RESENHA - CARTAS A UM JOVEM TERAPEUTA

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RESENHA   CARTAS A UM JOVEM TERAPEUTA (2004). Cartas a um Jovem Terapeuta (2004), escrito por Contardo Calligaris, que é psicanalista doutor em psicologia clínica (Université de Provence) e colunista da Folha de São Paulo. Italiano, hoje vive e clinica entre Nova York e São Paulo. O livro está dividido em 11 capítulos, distribuídos em 155 págs. e é voltado para todo o publico, e em seu livro apresenta uma série de cartas escritas por Ele, aos interessados ou iniciantes na área da psicoterapia. Considero um livro essencial para estudantes de psicologia. O livro traz em seu conteúdo, duvidas de dois jovens em início de carreira, assim, elucidando os aspirantes sobre o perfil de um psicoterapeuta, como deve ser o setting, sobre a cura, o amor transferencial, etc. Calligaris inicia seu livro dizendo sobre a vocação profissional, que para ser um bom psicoterapeuta, é útil que possua alguns traços de caráter ou de personalidade, que dificilmente podem ser adquiridos no decorrer da formação.

ORIENTAÇÃO VOCACIONAL.

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ESCOLHA PR OFISSIONAL  Realizar escolhas não é tarefa fácil, o processo é complexo, porque escolher significa abrir mão de uma série de outras possibilidades. Escolher implica na elaboração de um luto.   O que fazer então? O conflito é inerente, assim a Orientação Vocacional tem o intuito de lançar luz a esta busca que pode parecer tão obscura. Portanto, atingir tal compreensão pressupõe refletir sobre alguns aspectos que permeiam o processo de escolha profissional: o que significa fazer uma escolha? Quais os fatores que influenciam a tomada de decisão profissional? Quais as crenças e pré-conceitos envolvidos nesta escolha? Quais são as variáveis que podem interferir neste dinâmico processo? A estas perguntas e reflexões somam-se, ainda, outras:   Quem sou eu? O que eu quero vir a ser? Quais são meus limites e potencialidades? Deste modo, o autoconhecimento, aliado ao conhecimento da realidade sócio profissional teremos o pilar fundamental de todo o processo, e para descobrir que